Em Defesa das seguintes causas

Acessibilidade de Todos

Acessibilidade significa dar acesso facilitado a qualquer pessoa, não precisa ser apenas portador de deficiência. Uma mulher que transporta uma criança no carrinho tem a mesma dificuldade em subir em uma calçada com meio fio alto que um cadeirante tem.  Alguém que quebrou a perna em um acidente ou sofreu qualquer outro tipo de trama que comprometa a locomoção tem as mesmas dificuldades que um portador de necessidade física também.

Petrópolis possui uma Lei Municipal 6.642 de 2009, que dispõe de normas para a adaptação de estabelecimentos comerciais e futuras construções na cidade com critérios da ABNT, porém pouca coisa foi feita no sentido de tornar a lei uma realidade no município.

Cidades vizinhas como o Rio de Janeiro e Juiz de Fora possuem táxis adaptados para pessoas com deficiência física. A minha intenção é lutar para que isso se torne realidade também em Petrópolis, que já possui um projeto de lei, de autoria do vereador Marcio Arruda.

Desta forma, vou defender o direito da acessibilidade de todos, uma vez que temos cerca de 39 mil deficientes no município.

Cursos profissionalizantes gratuitos

Petrópolis tem como principal fonte de renda, o setor têxtil e turístico. Para que essas e outras atividades possam crescer ainda mais no município é preciso qualificar os profissionais da área. Assim, pretendo sugerir a criação de cursos profissionalizantes gratuitos que possam atender ao mercado local e, consequentemente, regional,com a realização de futuros eventos esportivos – Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016). Além disso, com a realização da Paraolímpiadas teremos um motivo a mais para investir na qualificação profissional de professores e profissionais de saúde para atuarem com os portadores de necessidades especiais.

O setor têxtil, responsável por 14% do PIB (produto Interno Bruto) de Petrópolis, o que corresponde a 700 milhões, colocando o segmento como um dos pilares da economia da cidade, gerando cerca de 40 mil empregos diretos e indiretos na cadeia produtiva.Desta forma, precisamos de cursos voltados para o comércio, como: técnicas de vendas, controle de caixa e estoque, modelista.

O turismo de compras é responsável por 20% do PIB do município. A cidade conta com mais de 600 hotéis, gerando um total de 49 mil empregos, o que representa que o setor emprega dois em cada cinco petropolitanos, com a visita de cerca de 500 mil pessoas por ano. Desta forma,  a importância de introduzir na cidade  cursos gratuitos de idiomas para que profissionais de turismo e prestadores de serviços possam receber adequamente os turistas dentro e fora da nossa cidade.

Além disso, com a realização da Paraolímpiadas temos um motivo a mais para investir na qualificarção de professores e profissionais de saúde para atuarem com crianças e adultos portadores de necessidades especiais.

Centro de Reabilitação

Durante muitos anos, lutei contra o preconceito e a discriminação por ser um deficiente físico. Esse foi o motivo que decidi fundar a Associação Pró – Deficiente, atuante na cidade há mais de oito anos.

Muito mais do que oferecer um emprego ao deficiente, como a Associação já realiza, é permitir que ele tenha um tratamento adequado de acordo com as  suas necessidades. Para isso, a intenção é apresentar uma proposta sobre a criação de centro de reabilitação, em que as pessoas possam ser atendidas por uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, pedagogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, dentre outros profissionais. Além disso, a disponibilização de cadeiras de rodas, próteses e demais equipamentos que possam favorecer e melhorar a qualidade de vida das pessoas.

Em Petrópolis, temos cerca de 40 mil deficientes. Além disso, há pessoas debilitadas temporariamente, que precisam de tratamento adequado e materiais para suporte (como cadeira de rodas, muletas e próteses).  Atualmente, a Associação Pró-Deficiente disponibiliza materiais de apoio para atender deficientes físicos e pessoas temporariamente debilitadas, por meio de doações e reformas de equipamentos antigos. Como é grande o número de solicitações, acreditamos que a criação de um centro de reabilitação será ideal para que os usuários possam ter suas necessidades atendidas, proporcionando melhor qualidade de vida para o paciente e sua família.

Projetos sociais ligados ao esporte

O nosso município conta com alguns projetos sociais patrocinados pela iniciativa privada e alguns deles, pelo município. Porém, precisamos encarar o esporte como uma política pública eficiente na luta da inclusão social. E para isso, pretendo lutar pela implantação e elaboração de mais projetos sociais, em diferentes modalidades, para formar atletas e paratletas petropolitanos, que possam representar a nossa cidade em competições estaduais, nacionais e até mesmo, em nível mundial.

Para isso é necessário iniciativa e investimento do poder público municipal para que ações como essas possam, finalmente, sair do papel e sejam uma prioridade na educação de crianças, adolescentes e jovens da cidade. Acredito que o esporte pode fazer a diferença na hora do jovem optar pelo caminho da qualidade de vida e saúde ao invés das drogas e do álcool. O esporte ainda é um importante aliado para o rendimento escolar, já que a participação sempre está atrelada a frequência escolar dos alunos na rede pública de ensino.

Como exemplo, gostaria de citar o empenho dos nossos atletas petropolitanos, Rafael e Fabio da Silva, que tanto nos orgulham, que mostram a possibilidade de viver uma nova realidade por meio do esporte. Atualmente, os gêmeos jogam no time de futebol Machester United, na Inglaterra. Fruto do esforço e dedicação dos dois, que levam a história de Petrópolis, cidade natal, em suas bagagens.

Já em âmbito nacional, no paratletismo, podemos citar o belíssimo exemplo do nadador Daniel Dias, que conquistou na última Paraolimpíadas, em 2008, nove medalhas,sendo quatro de ouro. O paratleta subiu ao pódio em todas as competições que participou, em Pequim.